Que este Natal seja passado com todos aqueles que lhe são mais queridos, em segurança e recheado de sabores e cumplicidade. Que em 2020 as viagens se façam com mais cautela e que as estradas se tornem cada vez mais seguras. Festas Felizes são o desejo da ANCIA para todos os condutores.
Para Franco Caruso, diretor de Sustentabilidade da Brisa, o maior desafio das estradas é o de ter de enfrentar a nova mentalidade dos condutores, que se arriscam todos os dias ao colocar os equipamentos eletrónicos no volante, havendo até “pessoas que compram na Internet suportes para colocar o telemóvel ou tablet no volante”.
Aproveitando a presença de bombeiros durante a conferência que assinalou o Dia Europeu Sem Mortes na Estrada, José Sebastião Fernandes, Tenente-Coronel da Liga dos Bombeiros Portugueses, criticou a farda usada, afirmando que os profissionais estão extremamente expostos e a legislação não os protege.
Para Carlos Lopes, diretor da Unidade de Prevenção e Segurança Rodoviária, a Conferência que assinalou o Dia Europeu Sem Mortes na Estrada, serviu para pensar sobre a relação entre a política e a sinistralidade, uma vez que a responsabilidade “não pesa apenas nos ombros de alguém mas de todos nós portugueses que andamos na estrada”.
Filipe Palhau, comandante da Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa, durante a sua intervenção na Conferência que assinalou o Dia Europeu Sem Mortos nas Estradas, refere que a Organização Mundial de Saúde considera a segurança rodoviária um problema de saúde pública, e pede que se crie, em colaboração com as universidades, um Observatório de Segurança.
Teresa Pinto, diretora do Departamento de Formação em Emergência Médica do INEM, durante a sua intervenção na Conferência do Dia Europeu Sem Mortes na Estrada falou sobre a aposta que o Instituto tem vindo a fazer na formação dos profissionais.
Para Carlos Barbosa, presidente do ACP, “o Governo está-se nas tintas para a segurança rodoviária em Portugal”. O presidente acrescenta ainda que tudo o que foi prometido não foi cumprido e diz que extinguirem a brigada de transito da GNR não foi a melhor decisão.
A segurança Rodoviária não dá votos, a segurança rodoviária tira votos, quem o diz é João Queiroz, presidente da Associação Estrada Mais Segura. Para o responsável não existe nenhuma preocupação estrutural só há pequenas medidas, não há nenhuma urgência, são medidas banais. Perante tudo isto concluí que a segurança rodoviária e a politica são incompatíveis.
“A banalização da utilização do veículo habituou-nos a tratar esta realidade dos mortos e dos feridos graves com uma indiferença que é assustadora”, afirma Lourenço da Silva, Comandante da Unidade Nacional de Trânsito da GNR, na Conferência Dia Europeu Sem Mortes na Estrada.