Entrevista ao Comandante da UNT, Coronel António Pereira Leal

Setembro 14, 2022

Zero Mortos na Estrada 2022

A campanha de sensibilização rodoviária, “Menos Riscos, Mais Vida.”, apela a condução segura e responsável e é promovida em Portugal pela ANCIA – Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel, em parceria com a GNR – Guarda Nacional Republicana e PSP – Polícia de Segurança Pública. Em entrevista, o Comandante da UNT, Coronel António Pereira Leal, afirma que “Zero mortos na estrada é um objetivo alcançável e que está nas nossas mãos.”

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, de 16 e 22 de setembro, cerca de quatro dezenas de entidades nacionais com responsabilidades diretas e indiretas na segurança rodoviária mobilizam esforços coordenados de sensibilização com vista a propagar apelo “Zero Mortos na Estrada Todos os Dias”.

Este ano, para a campanha “Zero Mortos na Estrada todos os dias”, a ANCIA reuniu representantes de entidades nacionais do setor da Segurança Rodoviária para um apelo a uma condução segura e responsável. A GNR é uma das entidades envolvidas na organização da campanha e acredita que estas ações de sensibilização são muito importantes para chegar junto dos condutores portugueses e apelar a uma condução segura e responsável.

Em entrevista, o Comandante da UNT, Coronel António Pereira Leal, salienta que: “a perda de uma vida na estrada é sempre uma perda irreparável para alguém.”. É por isso que alcançar zero mortos na estrada é ” o farol que guia a atividade operacional de trânsito da GNR.”.

Leia a entrevista completa com o Comandante da UNT, Coronel António Pereira Leal:

Zero mortes na estrada está mais perto de ser verdade?

Coronel António Pereira Leal (C.P.L.):  A perda de uma vida na estrada é sempre uma perda irreparável para alguém. Desde filhos que perdem os pais, pais que perdem os filhos, amigos, famílias destruídas”. Zero mortos na estrada é um objetivo alcançável e que está nas nossas mãos consegui-lo. E este é o farol que guia a atividade operacional de trânsito da GNR.

A condução autónoma pode acabar com os sinistros rodoviários?

(C.P.L.): A condução autónoma pode ajudar efetivamente em virtude de os erros humanos representarem mais de 90% das causas da sinistralidade rodoviária. Daí que as soluções tecnológicas têm ajudado muito na redução da sinistralidade.

A mobilidade suave também é perigosa?

(C.P.L.): No que diz respeito à mobilidade suave efetivamente está-se a notar um incremento muito grande na utilização de velocípedes, bicicletas e trotinetas. O facto de existirem em grande número aumenta o risco de acidentes de viação que efetivamente se têm vindo a verificar de acidentes graves com bicicletas e trotinetas desde atropelamentos a despistes dos próprios condutores

A intervenção da GNR ajuda a reduzir cada vez mais o número de mortos nas estradas portuguesas?

(C.P.L.): A GNR é responsável por mais de 90% da rede estradal do território continental onde monitoriza diariamente o fenómeno da sinistralidade rodoviária. A Guarda reage com medidas de vários tipos. Concretamente ações de sensibilização dos condutores, melhoria continua dos processos e métodos de fiscalização e aplicação de tecnologias na fiscalização rodoviária e no controlo do tráfego.

 

Veja aqui o vídeo completo da entrevista:

 

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