ANCIA em conferência sobre competitividade de Portugal

Fevereiro 28, 2020

Ministro Pedro Siza Vieira

Conferência sobre a Posição de Portugal nos rankings internacionais de competitividade contou com a presença do Ministro Pedro Siza Vieira. Investigação e desenvolvimento são áreas a melhorar no nosso país.

O Forum de Administradores e Gestores de Empresas (FAE) organizou, juntamente com a PROFORUM, uma conferência sobre a Posição de Portugal nos rankings internacionais de competitividade. Este evento teve lugar na AESE Business School onde reuniu um conjunto de personalidades relevantes do setor económico e financeiro para debater a posição competitiva de Portugal numa perspetiva internacional.

A iniciativa contou com a presença do Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e a mesa redonda teve como oradores Ilídio Serôdio, Presidente da PROFORUM, Paulo Carmona, Presidente do FAE, Luís Castro Henriques, Presidente da AICEP, sendo moderador Filipe Alves, Diretor do Jornal Económico.

A ANCIA esteve presente na Conferência sobre a Posição de Portugal nos Rankings Internacionais, representada pelo Vice-Presidente, Carlos Santos e Secretário Geral, Gabriel Almeida e Silva.

Das intervenções neste evento, destacam-se os seguintes dados:

  • A “Remuneração e Produtividade” e “Políticas ativas do mercado de trabalho” são fatores a melhorar;
  • Na capacidade de Inovação, Portugal tem de melhorar nas áreas de investigação e desenvolvimento;
  • Nas competências linguísticas, Portugal ocupa a 12.ª posição a nível Mundial e encontra-se em 10.º lugar na Europa;
  • Portugal é dos países europeus que menos consome bens culturais;
  • Necessidade de construir uma sociedade mais saudável, num contexto em que maiores despesas com a saúde não significam necessariamente que o país seja mais saudável. Na verdade, a educação, condições de vida e comportamentos, são fatores que contribuem para o aumento dos riscos de contrair doenças, tendo sido abordadas várias formas para construir uma sociedade mais saudável.

No âmbito da posição e do ranking de Portugal em algumas matérias, foram abordados alguns indicadores de perceção negativos, num contexto em que, por exemplo, no que se refere à competitividade da economia portuguesa, em 2019 Portugal ultrapassou, pela primeira vez, os €90.000 milhões de exportações, equivalente a cerca de 44% do PIB.

Neste contexto, foi lançado o desafio para os rankings refletirem, efetivamente, o posicionamento da economia portuguesa, quer através: (i) Conciliação entre indicadores de perceção e indicadores quantitativos (Disponibilidade de informação estatística); (ii) Mobilização das entidades parceiras locais e dos respondentes (Perceções enviesadas comprometem a reputação da economia portuguesa); (iii) Capacidade das autoridades Nacionais divulgarem informação sobre políticas públicas.

Apesar dum 34.º lugar do ranking, urge a necessidade de melhorar os fatores mais importantes para o crescimento da nossa produtividade e competitividade e investir na qualificação, qualidade das instituições, da justiça e da estabilidade legal.

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