Entrevista a Paulo Areal, Presidente da ANCIA

Setembro 22, 2022

“Zero Mortes na Estrada todos os dias”

Cerca de quatro dezenas de entidades nacionais mobilizam esforços coordenados de sensibilização com vista a propagar apelo “Zero Mortos na Estrada Todos os Dias”. Em entrevista, Paulo Areal, Presidente da ANCIA, afirma que a “segurança rodoviária é uma responsabilidade de todos nós.”

Este ano, a campanha “Zero Mortes na Estrada todos os dias”, tem como lema “Menos Riscos, Mais Vida” e visa chegar ainda mais perto de todos os condutores portuguesas e apelar a uma mudança de comportamentos para que o grande objetivo seja atingido.

A ANCIA juntou forças com outras entidades nacionais para mais um ano da campanha de sensibilização. O Presidente, Dr. Paulo Areal, lança o seu apelo a todos os condutores e reforça a necessidade da contínua existência destas campanhas de forma a que a mensagem chegue junto de todos os condutores e peões e para que a meta ambiciosa de zero mortos nas estradas portuguesas se concretize, dentro do menor tempo possível.

Em entrevista, Paulo Areal declara que “este é um objetivo que depende de todos e é um objetivo que devemos ter presente todos os dias.” Acrescenta ainda que todos os cidadãos devem de ter “consciência que somos frágeis, somos frágeis enquanto condutores e enquanto peões e que a responsabilidade de segurança rodoviária é uma responsabilidade de todos nós. ” Refere ainda a importância dos temas abordados na campanha deste ano como a mobilidade suave, condução autónoma e a necessidade de aumento das campanhas de sensibilização junto dos condutores mais jovens.

Leia a entrevista completa:

Zero mortes na estrada está mais perto de ser verdade?

Paulo Areal (P.A.): Este é um objetivo que depende de todos e é um objetivo que devemos ter presente todos os dias. Devemos de ter consciência que somos frágeis, somos frágeis enquanto condutores e enquanto peões e que a responsabilidade de segurança rodoviária é uma responsabilidade de todos nós.

A condução autónoma pode acabar com os sinistros rodoviários?

P.A.:  A condução autónoma terá um forte contributo na redução da sinistralidade rodoviária na medida em que, em função da sua evolução e níveis, vai reduzir ou eliminar a probabilidade de ocorrência de erro humano.

A mobilidade suave também é perigosa?

P.A.: A mobilidade suave apresenta múltiplos e novos desafios. Temos de criar um sistema inclusivo a todos os utilizadores, afigurando-se prioritário estabelecer regulamentação que permita uma melhor convivência e segurança de todos os utilizadores das nossas estradas.

A intervenção da ANSR ajuda a reduzir cada vez mais o número de mortos nas estradas portuguesas?

P.A.: Os Centros de Inspeção são agentes ativos e com uma ação fundamental e preventiva no âmbito da segurança rodoviária na medida em que detetam, atempadamente, as deficiências que afetam a aptidão dos veículos para circular com segurança e dão um contributo importante no combate à sinistralidade rodoviária.

Terminado o primeiro trimestre de 2022, qual o balanço que faz do período homólogo em 2021?

P.A.: Estes números são muito preocupantes e devem fazermos refletir, sendo urgente gerar na comunidade uma cultura de segurança rodoviária e sensibilizar todos os cidadãos, sobretudo os mais jovens, para uma utilização mais atenta e responsável dos veículos automóveis.

 

Veja aqui o vídeo completo da entrevista: 

 

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